sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008


O tempo esconde segredos terríveis
Espaços inexploráveis
Na calada da noite
Velhos clichês retornam
No crepúsculo da alma humana
Medo no coração do homem e do animal
Bicho no olhar do bicho
Temor, desespero e porto seguro
A criatura rodeia a fortaleza
Que não é vil e não permite demônios
E resiste esperando a luz do sol
Mas não sem antes um último ataque
O lampejo de clarividência
O astral, o menino e o lobo
E tudo termina no primeiro raio
Mas, fica a dúvida, o temor, o mistério e o trauma
Na mente do homem, no coração do menino e na alma do bicho

6 comentários:

Julio disse...

O tempo é um senhor de escravos que nos seduz.
Tristes escravos nós, que achamos que um dia nos tornaremos Senhor.

Thaise de Melo disse...

Olá Rui!

Bonito poema.
O tempo, ai ai, o senhor mais lindo e mais confuso também.

Abraços Querido.

Unknown disse...

Texto excelente!!!! Parabéns!!!

Fico feliz quando visito blogs de pessoas com talento e bom gosto...

www.eli-ude.blogspot.com

R Lima disse...

Segredos de um tempo onde o presente momento se desfez.

Abçs meu caro,



Texto de hoje: CéRebRo...

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Feänor disse...

Seu poema, em virtude da temática, acabou despertando em mim uma grande identidade durante sua leitura...

É incrível, mas suas letras se sobrepõem perfeitamente à minha realidade subjetiva.

Fico lhe devendo a extensão desta identificação, porque ela passa por coisas muito pessoais e até sigilosas...

Afinal, mesmo nós, lobos, temos nossos segredos.

Forte abraço!

Feänor disse...

Amigo, dá um pulo no meu blog que tem um selo pra você!

Abraço!