terça-feira, 7 de julho de 2015

Senhora Angústia, Dona Ansiedade

A senhora angústia bateu a poeira dos ombros.
A dona ansiedade voltou como uma velha amiga.
Relembrando assuntos, antiga cantiga.
Ressurgindo em meio aos escombros.
Lembra? Aquela conhecida inquietude.
Sobreviveu ao tempo da juventude.
Rio e silencio
Batalho. Palhaço.
Paro! Medito em meu cansaço.
Coração no cio.
Equilíbrio perdido.
Decido! Não estou decido.
Um Senhor caminha na beira do mar.
Entorpece-se com as frutas da maresia
O que vê é sonho, real, fantasia?
O tolo Senhor jura amar.
Pausa... pondera... o que acabou de declarar?
Ele pensa. Equilíbrio, segura aquele que quer disparar.
Senhora angústia, dona ansiedade, estão só de passagem?
É paixão, é amor, é dor?
É um mergulho do golfinho, o voo do condor?
É miragem?
E o futuro?
Oculto, escuro.