quarta-feira, 4 de março de 2009

Palavras agora são obsessões
No vazio da inspiração garimpo puras expressões
Se a emoção demora no tempo
O intelecto cavalga até o templo
Vigiando momentos
Como o mel a escorrer lentamente
Letras saltam do vácuo
Forçado, lutado, demorado
Coagindo a alma
Por qualquer migalha que pareça original
E temos aí
Um punhado de versos
Sem rima, sem clima
Mas com alegria
Aprecie cada palavra aqui
E preencha
Por um momento
Sua alma vaga

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Oh, Deusa
Repare o tormento
Console meu lamento
Realce minha beleza

A beleza de minha alma
Suas faculdades mágicas
Ainda melancólicas
Cheia de tanta calma

Oh, Senhora, faça-me ver o amor que tens por mim
Mostre-me os tormentosos caminhos a intuição
Brote-os em meu coração

Oh, Terra
Cheia de virtudes, de vida
Que me alimenta a cada dia
Sabedoria que nunca erra

Lentamente, faça-me sentir
Os mistérios da existência
As esquivas das penitências
Deixe seu amor fluir

Oh, Senhora, faça-me ver o amor que tens por mim
Mostre-me os tormentosos caminhos a intuição
Brote-os em meu coração