sexta-feira, 30 de abril de 2010

Doces devaneios [533.234.292.376] / O Psicopata

Doces devaneios [533.234.292.376]

São amargos doces devaneios
Doces como mel, cheirosos como a flor
Mel envenenado, flor artificial
Cheios de vida e cores
Vida podre, cores que não podem captar
São outras vibrações

Doces devaneios
Puros como água de língua negra
Verdadeiros quanto um holograma
Reais igual a democracia
Chegam a convencer

Amargos devaneios
Insistem em mascarar a realidade
Afogam em ilusões as mentes fracas
A mente mente oferecendo leves devaneios
E mergulhamos em trevas
Decoradas com luz, vida, amor, flores e felicidades
Doces devaneios
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O Psicopata

Alguma coisa meio humana
Genial para alguns
Mostro pra maioria
Algo intrigante

Frio, tão frio que não cabe comparar com os pólos do planeta
Insensível, mais insensível do que um pai sem amor ao filho
Basta olhar em seus olhos e você não verá
Finge tão bem que merece todos os oscars do século passado
Amor, ódio, compaixão,...
Só o prazer lhe cabe

Anda por becos escuros, por avenidas iluminadas
Amigo pra todas as horas, bom conselheiro
Com sábias palavras
Sempre bem visto na sociedade

Manipulador, sede de prazer e de poder
Nada importa, passa por cima de tudo
Cruel, calculista

O que será está criatura?

Alguns entram pra história como grandes homens, bons e sábios