Deus te livre, leitor, de uma idéia fixa

Deus te livre, leitor, de uma idéia fixa.

"Frase do Machado de Assis"

Uma amiga veio me dizer que gosta de pessoas com convicção, fiz com que ela mudasse de idéia; disse que uma pessoa com convicção, tem olhar de cavalo.
Usei a frase título para reforçar a minha idéia.

Algum tempo depois, fiquei pensando sobre o assunto, e reformulei a idéia.

A pessoa deve ter convicção, mas não idéia fixa.

Pra conseguir alcançar um objetivo, tem que ter convicção, focar o alvo, e ir fundo; quem muda de foco a cada momento, não consegue concretizar muita coisa, não tem força pra ir até o fim.

Já a idéia, esta sim, tem que ser móvel. A flexibilidade do pensamento nos permite ampliar o ponto de vista, até mesmo para chegar no objetivo fixo; a idéia móvel vai ampliar as possibilidades para chegar no objetivo.Além do mais, a idéia móvel permite o crescimento da alma do homem, enquanto a idéia fixa, deixa-a estaginada.

Resumindo: Mente aberta e objetivo fixo.

( Não tenho certeza se a frase do título é exatamente assim. Não terminei de ler o livro )

Sobre a intenção da arte

(Coloquei título hehehe)

Qual objetivo quando produzimos alguma arte, em particular um texto?

Para ser mais específico. Qual a interpretação que queremos que o leitor tenha do nosso texto, ou não tem importância, basta que o leitor viaje nele?
Vamos analisar os dois lados.

A liberdade de interpretação estimula a inteligência, enriquece o debate, faz-se possível ver determinado assunto de vários ângulos, ampliando o ponto de vista. Quando um texto não é objetivo, não tem por função prender o entendimento, permite que uma mente cresça dentro de seus parâmetros.

Mas quando se quer mandar uma mensagem direta, sobre algo específico, a livre interpretação é algo maléfico, pois pode desvirtuar o conhecimento, distorcer a mensagem, e gerar um entendimento completamente equivocado.

Nunca li a fundo as obras do Willian blake; sei que o Jim Morrison era amante da obra do cara.
Algumas pessoas acham que o Jim entendeu errado a mensagem, que quando o blake fala sobre purificar a porta da percepção, é no sentido de torna a alma mais limpa, mais pura, talvez através da meditação ou outras técnicas, e não através das drogas.
Pode ser que o Blake disse uma coisa, e o Jim, com a sua liberdade de interpretação, entendeu outra.

Fica o dilema, que na verdade pouco importa. Ter liberdade de interpretação ou seguir um caminho determinado pelo autor? Não importa, o leitor irá fazer o que der na telha; se ele achar que deve “viajar”, vai “viajar”; caso ache que deve prender-se aos conceitos determinados pelo autor, vai prender-se. Então do que vale está postagem?

Alguns textos são feitos para viagem, e outros com um objetivo central, e pouco importa com qual objetivo ele foi criado, o leitor irá determinar como o entendimento irá fluir.

Este texto tem como objetivo uma mensagem concreta; a indagação sobre a interpretabilidade textual, e assim, possibilitar uma viagem.

(acabei de saber, passei pra uerj; não é uff, nem ufrj, mas estou feliz :P )

Ninguém entendeu o que eu quis dizer no último post.
Vamos em frente...
Agora digam!!!
Por que minhas postagens andam tão curtas?
Não vale responder algo do tipo: Você é quem deve saber.
Ou então: Não sei, não faço a menor idéia.

Por que ser louco?
Destrinchar as sanidades casuais
Casualidades temporais
Sanidades momentâneas

Por que racional?
Razão profana
Distintas realidades
Cultivar a sanidade vã

Por que ser bem-aventurado?
Buscar Deus
Ser Deus
Ser profano é não Ser Deus

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Manuela
Cara de canela
Pé-de-Cana com canela
Chuta bola de canela
Toma chá de canela
Mas não usa panela
Pensa que é cinderela?
Pois anda em viela
Magrela
Quem é magrala?
Manuela ou viela?
Alguém se manifesta a favor dela?
Sua vida te revela
Manuela
É comédia em tela
Quem disse que tua vida não é bela?
Mesmo tendo cara de canela

Preciso de inspiração

Do pássaro cantando
Do tufão

De dia nublado

Fletar perfeição
Desejo recatado

O Sol e seus segredos

Momentos únicos na vida
Revelando meus medos

Solicito o ponto de partida

Versos correndo nos dedos
Retratando a simples vida

Ano novo, mundo velho.
Um novo ciclo começa; um novo tempo, com velhas histórias.
Neste ano teremos: Mais guerras, fome, destruição, catástrofes naturais, morte, corrupção, desigualdade, discriminação, coisas absurdas, crimes cada vez mais horríveis, etc.
Quanta coisa ruim.
É isso. Ninguém vai mudar o mundo, podemos e devemos fazer algo positivo, mas com a consciência de que o mundo “já era“.
Que cada um tente mudar a si mesmo, é o melhor que podemos fazer.
Muita paz a todos; dentro do possível.