sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Passo meu tempo, aqui, nesta noite perdida, entre duas prisões, a da mente e a física, além de ser refém da sociedade e dos meus egos, perdido nesta noite.

Os pensamentos se confundem, entre alegria e tristeza, de qualquer forma, são só pensamentos; não deveriam estar aqui, eles não existem, não são a realidade, o aqui e agora, se não existem por que me levam tão longe? Em um passado distante, em um futuro que nunca existirá.

Ainda é noite, a manhã é um pensamento distante, cada vez mais me perco em pensamentos e lembranças, parece ser mais confortável do que a dura realidade.

Luto contra a mente, Davi contra Golias, alegorias da batalha eterna; lutar sempre com as armas disponíveis, dando um passo de cada vez, até que a pedra atinja o gigante.

A auto-observação é uma chave valorosa, nos faz ver cada instante, tudo o que é real; em um outro plano não diferente desse, será válida está mesma arma; lá, que é aqui, em outra vibração, é semelhante a luta, até que um dia você acorda.

Foi dado o primeiro passo.

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