O vento sacudindo as árvores, as folhas iluminadas pelo sol, os raios dando vida a tudo, o rio correndo, dando vida também; um pássaro passa na água, pousa na sombra; a sombra acolhe a família.
A pequena menina canta para a irmã, que repousa no colo do pai; a mãe toca violão. A canção deu nome à bebê de um ano de idade; vestiu-lhe bem, um belíssimo nome. A mais velha, de dez anos, adora a canção. Cantou para a irmã, quando esta estava na barriga - a menina quem fazia a mãe dormir com canto - e prometeu cantar por toda a vida, mesmo quando estivessem velhinhas - promessa de uma linda história de amor e amizade.
A música soa no ar, por cinco vezes; algumas outras belas melodias decoram uma linda tarde. A menina não é muito afinada, mas a cena toda é linda.
Uma voz sai da janela branca. Era a avó, ou uma tia, talvez uma amiga. O bolo está pronto. Será saboreado com suco de laranja. Depois terá mais música, brincadeiras, alegria. Os primos ainda estão para chegar. Um glorioso final de semana.
A música: Iris
Iris, olhando as penas coloridas dos concrises
Dos sabiás, dos rouxinóis e das perdizes
Lembrei de ti, oh, linda iris
Será que somos dois eterno aprendizes
O amor se planta e ganha a força das raízes
Oh, Iris
Quando vieres caçaremos arco-iris
E borboletas para tu de distraires
E só importa que eu delire e tu delires
Oh, Iris
(Alceu Valença)
http://www.youtube.com/watch?v=o-YQfxKGihs
quarta-feira, 27 de julho de 2011
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