Espero a desconhecida
Muda
Apenas na escrita
Seus comentários
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Seus relatos
Estranha invisível
Louca
Loucura plausível
Perturbadora emoção
Talvez, genial
Nem tudo é decepção
Porque, meus textos no vazio...
Refuto a falta de abrigo
Satisfação vinda do rodízio
Espero o aconchego na alma
Via texto
Destino final... Não sei
Sei que há calma
Emblemática mulher
De difícil compreensão
Tola mulher
Aqui espero, moça, seus comentários
E os textos seguem em frente
Buscando, assim, textos contrários
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Do tempo
Não existe, mas tenho, curto tempo
Sei que não existe
Mas o rotina não acredita, e toma meu tempo
Deus não disse
O homem fez
Sol lá, Lua cá
Ainda que eu não conheça as leis da física
Entendo a relatividade do tempo
Ao mesmo tempo, curto e rápido
Podemos viajar no tempo
Espaço, astral, pensamento, físico...
Deus permite
Não o Deus tirano
Deus vento, ar, árvore, luz, sol, sentimento,...
É tempo de ter esperança
A velha e surrada esperança
Presente na metade dos poemas
A outra metade é desespero
É tempo de fazer do tempo o tempo que quiser
Do curto tempo, um longo tempo
O que nós fazemos, além de trilhar o tempo, atrás da falsa, ou verdadeira, felicidade?
Não existe, mas tenho, curto tempo
Sei que não existe
Mas o rotina não acredita, e toma meu tempo
Deus não disse
O homem fez
Sol lá, Lua cá
Ainda que eu não conheça as leis da física
Entendo a relatividade do tempo
Ao mesmo tempo, curto e rápido
Podemos viajar no tempo
Espaço, astral, pensamento, físico...
Deus permite
Não o Deus tirano
Deus vento, ar, árvore, luz, sol, sentimento,...
É tempo de ter esperança
A velha e surrada esperança
Presente na metade dos poemas
A outra metade é desespero
É tempo de fazer do tempo o tempo que quiser
Do curto tempo, um longo tempo
O que nós fazemos, além de trilhar o tempo, atrás da falsa, ou verdadeira, felicidade?
domingo, 27 de julho de 2008
Numa quinta, num bar da Lapa, conversei com uns amigos comunistas, analisando se certas letras são de esquerda ou de direita. Falamos sobre Engenheiros, Los hermanos, Chico Buarque, Gilberto Gil, Planet Hemp, Gabriel o Pensador,...
Antes de tudo, o informe:
Na última quinta, dia 24 de julho, fui assistir um haitiano – não lembro o nome – falar sobre as tropas brasileiras no Haiti. Contarei um pouco do que ouvi, do que me lembro. Vou contar em ordem cronológica, apesar de não ter sido feito assim; desculpem-me pela imprecisão nos relatos.
O Haiti foi composto por escravos de diversas partes da África, isso, claro, com o objetivo de enfraquecer qualquer tentativa de revolta, pois, com os escravos falando línguas diferentes, tendo costumes diferentes, com maior dificuldade promoveriam uma revolta unificada.
A rotina era bárbara; os escravos trabalham das 4 da manhã até as 11 da noite, de domingo a domingo.
Apesar da repressão, os escravos rebelaram-se e expulsaram os senhores; foi o único país das américas a torna-se independente pelos escravos, todos os outros se livraram da metrópole através dos colonos.
Franceses, Ingleses e Espanhóis lançaram ofensivas na tentativa de voltar a escravizar o Haiti; todos fracassaram.
Posteriormente, o Haiti ajudou na independência de outros países, cedendo território para encontros, homens e armas, mas com a promessa que os escravos das colônias libertas seriam libertados.
No encontro do Panamá, os norte americanos exigiram que o Haiti fosse proibido de participar do encontro, e impuseram ao Haiti um bloqueio econômico que durou 60 anos. Neste momento, nasce uma elite haitiana, que fez um acordo secreto com a França para furar o bloqueio, em troca do pagamento de pesadas indenizações, que, claro, sempre é paga pelo povo.
O Haiti, hoje, sofre a conseqüência de anos de disputas internas, e manipulações das grandes potências. Podemos dar alguns exemplos dessas manipulações.
O Haiti que um dia foi o maior produtor mundial de açúcar, teve suas indústrias açucareiras compradas por empresas estrangeiras, que destruíram toda a indústria e as plantações, e hoje, o Haiti importa 100% do açúcar consumido.
O porco sempre foi importante para a alimentação do povo haitiano. Inventou-se uma doença nos porcos, foram todos mortos, e depois, descobriu-se que não havia doença, mas já era tarde.
Numa certa região, foi aplicada na população uma vacina, que diziam ser antitetânica; depois de 3 meses, as mulheres começaram a ter problemas na menstruação, e os homens não conseguiam ejacular; depois de 6 meses, as mulheres grávidas começaram a perder seus bebês. Era uma vacina esterilizante. A população pediu que as autoridades tomassem uma providência, e ouviram como resposta, que qualquer punição poderia afastar os investidores estrangeiros.
Sobre as tropas brasileiras, elas não estão lá para levar a paz, mas sim com objetivos econômicos. Estão sendo criadas, no Haiti, áreas francas, para a construção de indústria têxtil, que vai utilizar a mão-de-obra, que é baratíssima, por conta da miséria. Vale lembrar o vice-presidente do nosso país, José Alencar, é dono de uma grande indústria têxtil, que vai se instalar no Haiti.
Quando o Lula foi ao Haiti, em 2004, levar a velha político do pão e circo (seleção brasileira), foi recebido com festa; quando foi fazer uma visita recentemente, foi recebi com protestos, que foram duramente reprimida pelo exército. Todos os protestos contra a alta dos preços dos alimentos foram duramente reprimidos. Qualquer de opinião contraria a do comando central, é duramente reprimida.
Vale lembrar, que o Brasil faz papel de lacaio. O comando central é composto por um brasileiro que comanda as tropas, um uruguaio, que é o segundo na linha de comando, e 18 conselheiros americanos.
Enfim, já escrevi demais, no próximo post, as análises feitas, as conversas, as músicas...
Antes de tudo, o informe:
Na última quinta, dia 24 de julho, fui assistir um haitiano – não lembro o nome – falar sobre as tropas brasileiras no Haiti. Contarei um pouco do que ouvi, do que me lembro. Vou contar em ordem cronológica, apesar de não ter sido feito assim; desculpem-me pela imprecisão nos relatos.
O Haiti foi composto por escravos de diversas partes da África, isso, claro, com o objetivo de enfraquecer qualquer tentativa de revolta, pois, com os escravos falando línguas diferentes, tendo costumes diferentes, com maior dificuldade promoveriam uma revolta unificada.
A rotina era bárbara; os escravos trabalham das 4 da manhã até as 11 da noite, de domingo a domingo.
Apesar da repressão, os escravos rebelaram-se e expulsaram os senhores; foi o único país das américas a torna-se independente pelos escravos, todos os outros se livraram da metrópole através dos colonos.
Franceses, Ingleses e Espanhóis lançaram ofensivas na tentativa de voltar a escravizar o Haiti; todos fracassaram.
Posteriormente, o Haiti ajudou na independência de outros países, cedendo território para encontros, homens e armas, mas com a promessa que os escravos das colônias libertas seriam libertados.
No encontro do Panamá, os norte americanos exigiram que o Haiti fosse proibido de participar do encontro, e impuseram ao Haiti um bloqueio econômico que durou 60 anos. Neste momento, nasce uma elite haitiana, que fez um acordo secreto com a França para furar o bloqueio, em troca do pagamento de pesadas indenizações, que, claro, sempre é paga pelo povo.
O Haiti, hoje, sofre a conseqüência de anos de disputas internas, e manipulações das grandes potências. Podemos dar alguns exemplos dessas manipulações.
O Haiti que um dia foi o maior produtor mundial de açúcar, teve suas indústrias açucareiras compradas por empresas estrangeiras, que destruíram toda a indústria e as plantações, e hoje, o Haiti importa 100% do açúcar consumido.
O porco sempre foi importante para a alimentação do povo haitiano. Inventou-se uma doença nos porcos, foram todos mortos, e depois, descobriu-se que não havia doença, mas já era tarde.
Numa certa região, foi aplicada na população uma vacina, que diziam ser antitetânica; depois de 3 meses, as mulheres começaram a ter problemas na menstruação, e os homens não conseguiam ejacular; depois de 6 meses, as mulheres grávidas começaram a perder seus bebês. Era uma vacina esterilizante. A população pediu que as autoridades tomassem uma providência, e ouviram como resposta, que qualquer punição poderia afastar os investidores estrangeiros.
Sobre as tropas brasileiras, elas não estão lá para levar a paz, mas sim com objetivos econômicos. Estão sendo criadas, no Haiti, áreas francas, para a construção de indústria têxtil, que vai utilizar a mão-de-obra, que é baratíssima, por conta da miséria. Vale lembrar o vice-presidente do nosso país, José Alencar, é dono de uma grande indústria têxtil, que vai se instalar no Haiti.
Quando o Lula foi ao Haiti, em 2004, levar a velha político do pão e circo (seleção brasileira), foi recebido com festa; quando foi fazer uma visita recentemente, foi recebi com protestos, que foram duramente reprimida pelo exército. Todos os protestos contra a alta dos preços dos alimentos foram duramente reprimidos. Qualquer de opinião contraria a do comando central, é duramente reprimida.
Vale lembrar, que o Brasil faz papel de lacaio. O comando central é composto por um brasileiro que comanda as tropas, um uruguaio, que é o segundo na linha de comando, e 18 conselheiros americanos.
Enfim, já escrevi demais, no próximo post, as análises feitas, as conversas, as músicas...
quarta-feira, 23 de julho de 2008
O que somos além dos atos?
Pensamentos...
Entre a reflexão e a ação
Discrepância
Se te lança à faca
O risco do mau artesão
Como agem os japoneses?
Do medo à coragem
O que pensava Sócrates?
Ação!
Se sou o senhor...
O que dizia Freud?
Arrependimento pelo feito e pelo não feito
Coragem, Sócrates
Conheço tudo isso
Lamentos
E de repente, o riso, o triste e longo riso
Porque sou tolo...
Nem ao menos sou eu
Se venço ou se perco, tanto faz
São eles, os senhores
Só ganho quando eles morrem
Culpa que não cala
Vozes que não param
Luta que não cessa
Batalha!
Se o destino é artesão...
Se moldo o destino...
Se sou a cruz e a espada...
Eu...
Só sei que nada sei
E que já não sou o senhor dentro da minha própria morada
Ações e pensamentos, e conseqüências....
Pensamentos...
Entre a reflexão e a ação
Discrepância
Se te lança à faca
O risco do mau artesão
Como agem os japoneses?
Do medo à coragem
O que pensava Sócrates?
Ação!
Se sou o senhor...
O que dizia Freud?
Arrependimento pelo feito e pelo não feito
Coragem, Sócrates
Conheço tudo isso
Lamentos
E de repente, o riso, o triste e longo riso
Porque sou tolo...
Nem ao menos sou eu
Se venço ou se perco, tanto faz
São eles, os senhores
Só ganho quando eles morrem
Culpa que não cala
Vozes que não param
Luta que não cessa
Batalha!
Se o destino é artesão...
Se moldo o destino...
Se sou a cruz e a espada...
Eu...
Só sei que nada sei
E que já não sou o senhor dentro da minha própria morada
Ações e pensamentos, e conseqüências....
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